IGUAIS

Sinto que a madrugada guarda

Um requinte de crueldade

Que aniquila qualquer alma

Distraída

No entanto...

Me contento com o que ela me

Oferece

Pois bem sei que somos iguais

Guardamos um silencioso estilhaçar

De emoções introspectivas

Prestes a explodir subitamente

Deixando sequelas irreversíveis.

Teresa Improta Monnier
Enviado por Teresa Improta Monnier em 31/12/2009
Reeditado em 03/01/2010
Código do texto: T2004227
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