Estrada de ferro

Na aridez da terra que semeei

Sonhos distintos, distantes

Via o suor de meu esforço tocando o solo

Fazendo germinar a certeza

De que nem as raizes daquilo que brotava

Jamais encontrariam-se

Depois da Breve colheita

Tudo ficou esquecido

E hoje continuo trabalhando

Semeando em outras paragens

Aonde, ao fim da tarde

Observo antigos sonhos passarem pela estrada

Paradigmas irregularmente embalados pelo tempo

Ricardo Villa Verde
Enviado por Ricardo Villa Verde em 02/01/2010
Reeditado em 02/01/2010
Código do texto: T2007820