Estrada de ferro
Na aridez da terra que semeei
Sonhos distintos, distantes
Via o suor de meu esforço tocando o solo
Fazendo germinar a certeza
De que nem as raizes daquilo que brotava
Jamais encontrariam-se
Depois da Breve colheita
Tudo ficou esquecido
E hoje continuo trabalhando
Semeando em outras paragens
Aonde, ao fim da tarde
Observo antigos sonhos passarem pela estrada
Paradigmas irregularmente embalados pelo tempo