Margareth

Não é dizer que essa peça foi encomendada,

Por isso foi lapidada.

A bem da verdade, talvez até seja,

Mas porque você ao sul do centro oeste,

Não é se não uma mulher envolvida

Numa vida merecida.

Não é pelo espaço já ocupado;

Não pela ativa expectativa,

Mas pela graça,

Pela jovialidade mantida,

Pela força conquistada,

Pela essência de pessoa,

Que te assomas na visão do meu paraíso.

Não poderia deixar fundir o ano,

Sem adornar a tua beleza

Essa singular identidade

De lírio selvagem...

Cabedal incondicional de sua descendência.

Não és o bonito,

Mas acolhe em seus fartos seios

Segredos e mistérios,

Como poderia ser normal,

Tratando-se de uma mulher qualquer.

Porém à luz da lua e dos encantos normais

Da natureza que a assegura, com certeza são bem mais,

Que meros desejos.

São necessidades que a alma em sonho tripudia

No mais alto cume da raiz dessa pessoa humana.

Não é só pelos olhos que se abre o coração,

Mas pela atitude de ser humilde e dar as mãos.

Sei que dentro desse mundo caminham lado a lado,

Pessoa, idealista, mulher, amiga, irmã e toda uma herança

Histórica de imigração.

Alberto Amoêdo
Enviado por Alberto Amoêdo em 05/01/2010
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