NUM CESTO DE PALAVRAS

NUM CESTO DE PALAVRAS

MOR

Na clausura da minha sala

Só a poesia me tortura.

Em tudo ela logo me malha

Nem escapo da sua agrura.

Minha mente enlouquece

Num emaranhado dicionário.

Logo ali que ela tece

No mais louco discricionário.

É naqueles turbilhões

Do burburinho de palavras.

Surgem as loucas emoções

Das poesias e suas lavras.

De um olhar verdadeiro

Da morena ali passando.

Com a força de feiticeiro

No rebolado requebrando.

Sozinho entre as quatro paredes

Logo dos versos bem rimados.

Da poesia que mata a sede

Da tortura o equilibrado.

São José/SC, 7 de janeiro de 2010.

mosnyoiram@mail.com

www.mario.poetasadvogados.com.br

www.poetasadvogados.com.br

Asor
Enviado por Asor em 08/01/2010
Código do texto: T2018288