Devoro a forma e a desconheço...
Ouço o arfar, Jack, ígneo e imperfeito,
A exprimir latente, na secura da língua,
A idéia fresca, persistente e ambígua,
A despertar-me um sentido já putrefeito.
Ah! Mas que me resta, se não da morte,
Aguardar o romper do gemido etéreo?
Condizente com meu voto, atual, funéreo.
Querer-te é o acaso! Alcançar-te é sorte...
Eu finquei meu pobre coração num ramo,
Para calar da alma minha intensa fome,
Para que me perca, quando na noite clamo.
Porque a moléstia aos meus ossos come,
Vivo na angustia interna, na qual te amo.
Morro no verso, sem conhecer teu nome.