NOS DEVANEIOS DA PAIXÃO.

Prometeste-me, não importando a ocasião

Na alegria ou na dor, que junto a mim sempre estarias.

E hoje quando mais de ti necessitei – mais uma decepção.

Que triste! Eu muito te procurei, todavia, não te encontrei.

Para sempre teu amor me prometeste...

Disseste-me que tentarias até conseguir

Fazer-me constantemente de maneira gostosa sorrir.

E se eu chorasse minhas, lágrimas, prometeste secá-las.

Porém, hoje por tua causa com tristeza intensamente chorei.

Como adolescente com tuas promessas, de imediato, me encantei.

Entretanto não, não me enganaste - Logo percebi! Embora maduro, assemelhava-te a um menino em primeiro vôo, nos devaneios da paixão. Gostei e me deixei seduzir.

Mas asseguro-te, eu já sabia, o que me prometias não poderias cumprir...

Tuas promessas, elas, as fiz minhas, e na rotina para ti me pus a realizá-las.

Então, pelos dois comecei a amar.

Será que consegues lembrar as vezes que teu rosto acariciei,

E cada lágrima tua que com os meus beijos sequei?

Ah! Não imaginas o quanto que minha vontade de chorar

Eu tive que disfarçar e junto a ti de ações tolas gargalhar.

Que pena!

Ainda hoje, como uma criança, segues a brincar!

E hoje em minha precisão contigo não pude contar.

Contudo, apenas lamento!

Incluso por não ter podido ocultar essa dor que assola meu coração.