Poesia que nasce do infinito

É noite.

É noite, e tornei-me poeta.

Tornei-me poeta. Posto que amo.

Minha poesia nasce de uma avalanche de saudade

Se alimenta de tua lembrança

E vive de teu amor.

É noite, e chove.

Minha poesia sofre de melancolia

e o poeta chora.

Chora de tanto amar.

Suas entranhas são inundadas de desejo.

Seu corpo, queima de paixão.

O poeta chora.

Mas é feliz

Que de tanto pranto

E tanto amor

Vê sua poesia nascer

Do infinito.

Deste infinito amor que carrega por ti.

Bernhard Schmitz
Enviado por Bernhard Schmitz em 28/07/2006
Reeditado em 09/07/2007
Código do texto: T203600