Saudades

Guardo uma saudade quase lírica

Onírica, neste desejo em que ardo

Bardo da minh´alma ainda cívica

Tísica nas angústias na qual tardo

Gentil ode que me visita gritante

Arfante, adentra meu corpo vil

De buril em punho qual amante

Que delirante esculpe versos mil

Escondo a saudade nas entrelinhas

Rainhas nas prosas cantando

E bordando na magoadas linhas

Ah poesia que te quero em mim viva

Altiva e escarlate como sangue de alforria

Agonia essa que me põe a deriva...

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 28/05/2005
Código do texto: T20361
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