nu
nu,
de gestos pensados,
medi-te a palmos
entre o prazer e o cansaço,
entre o extase e o embaraço.
nu,
todo poderoso,
fui a sorte saída,
a noite comida,
o submisso mundo
vivido e profundo...
nu,
no limite do dominio,
fui a causa e o fascinio,
o corpo que moldaste
e em segredo deixaste.
João Videira Santos
Enviado por João Videira Santos em 28/07/2006
Reeditado em 28/07/2006
Código do texto: T203917