nu

nu,

de gestos pensados,

medi-te a palmos

entre o prazer e o cansaço,

entre o extase e o embaraço.

nu,

todo poderoso,

fui a sorte saída,

a noite comida,

o submisso mundo

vivido e profundo...

nu,

no limite do dominio,

fui a causa e o fascinio,

o corpo que moldaste

e em segredo deixaste.