tudo e nada, é só discurso, ou sem nada no falar

Morri sem dar conta que vivo

Vivo sem cores e sem flores

Sou feliz na triteza em que me busco

Flutuando em amor se amar

Se entregando a ninguém

Construindo castelo na areia

Esvaziando nuvens ao chão

Sangra o coração de gelo

Tudo tão colorido como fumaça

Visualisando sangue nas relações

Putrefação dos discursos

Voando ao vento das impossíbilidades do ser social