ABAIXO DE ZERO
Espinhos enfeitam o que restou do sol
A vida conflui em fogo e água
O veneno está cada vez mais amargo
O deserto tem sido uma longa jornada
Encruzilhada sem bússola
Altas-horas em alto -mar
O que preciso é impreciso
Ninguém precisa procurar
Acordei onde não havia nada
Na curva chuva linear
Nada é mais como era antes
A luz do túnel começa a cegar
Nunca seria livre
Vagando entre a certeza e a razão
Sei que nunca seria livre
Carregando o mundo com as duas mãos
Franciane Cruz
Enviado por Franciane Cruz em 28/07/2006
Reeditado em 23/05/2009
Código do texto: T204035
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