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Esse nó na garganta que não desata
O medo de gritar o que sinto
Ah, como a incerteza maltrata
A vida tornou-se labirinto
Encherei a taça com vinho tinto
O sangue que verte da veia do poeta
E escorre impassível pela sargeta
Destino que me faz quase extinto

Perco-me nas palavras indecisas
O silêncio me atordoa e espanta
Éramos ventania, hoje somos brisa
Tua presença já não encanta
A vida chora na dor que agiganta
Sombras pairam sobre minha cabeça
E uma voz interior pede: "ESQUEÇA!!!!"
Mas, nada desfaz esse nó na garganta