Agonia

Meus dias todos são repletos de tormento

Mal alvorece e tudo começa

Já não agüento mais, confesso,

Viver em tamanha agonia.

Se não fosse por um fio de esperança

Que rompe, ainda, de meu coração

Já teria me entregado

À morte, amiga que me convida.

De desgosto quase morro

Mas quem poderá ajudar-me?

Sou um fracassado na vida

Nada há que me satisfaça.

Ou melhor, só uma coisa,

Mas como é difícil, esta tão distante,

É o sorriso daquela menina,

A qual sonho ter, um dia, a meu lado.

Porém nada posso fazer

Não posso tê-la a meu lado

Tudo está contra nosso amor.

De agonia morrerei.

Como feliz eu seria

Se pudesse tê-la junto a mim

Vontade teria de viver,

A morte não seria mais

Aquela amiga íntima.

Mas enquanto não acontece

Vou aos poucos morrendo.

Nada posso fazer, confesso,

Pois meu amor é maior

Que a vontade de viver.

Maldito seja para sempre

Estas pessoas impiedosas,

Pessoas estas que causam nossa separação

Sem medir as conseqüências.

Não medem como é cruel

Como com isto o meu coração ensangüentado

Quase parando por tamanha dor

Vai sendo por eles picado, apunhalado.

Dor esta de uma paixão,

São dois apaixonados que não podem se unir

Somente por causa de uma ironia do destino

E da barreira que existe entre nós.

Porque não vem, oh amiga morte?

Só assim pararia de sofrer

E ficaria à espera de minha amada

Para nos unirmos na eternidade.

Morrer para mim é a única solução,

Não posso mais viver assim,

Pois sem tê-la a meu lado,

A vida não tem razão de ser.

BJ Duarte
Enviado por BJ Duarte em 31/07/2006
Código do texto: T205766
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