Maldita
Oh mulher maldita,
Vivo em constante tormento,
Minha vida tornou-se um inferno
Desde eu te conheci.
Do inferno de meus sofrimentos
Grita em desespero minh’alma
E te amaldiçoa, oh maldita,
Pois destruíste minha vida.
Um gosto terrível de morte
Domina o meu paladar.
És,oh maldita, a única culpada,
Sou agora um mísero diabo.
Na cegueira de minha paixão
Ainda restam-me uma luz de esperança.
Hei de ver-te na vida desgraçada
E em agonia clamando por mim.
Só que será tarde,
Oh mulher maldita,
Sofrerás o que sofro
E morrerás agonizada.
Por sorte, oh maldita,
Ainda tenho a luz, amiga intima
A qual me dá coragem para lutar
E animo para continuar vivendo.