Maldita

Oh mulher maldita,

Vivo em constante tormento,

Minha vida tornou-se um inferno

Desde eu te conheci.

Do inferno de meus sofrimentos

Grita em desespero minh’alma

E te amaldiçoa, oh maldita,

Pois destruíste minha vida.

Um gosto terrível de morte

Domina o meu paladar.

És,oh maldita, a única culpada,

Sou agora um mísero diabo.

Na cegueira de minha paixão

Ainda restam-me uma luz de esperança.

Hei de ver-te na vida desgraçada

E em agonia clamando por mim.

Só que será tarde,

Oh mulher maldita,

Sofrerás o que sofro

E morrerás agonizada.

Por sorte, oh maldita,

Ainda tenho a luz, amiga intima

A qual me dá coragem para lutar

E animo para continuar vivendo.

BJ Duarte
Enviado por BJ Duarte em 01/08/2006
Código do texto: T206503
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