Interrogativas

Pelos segredos indecisos

perdem-se nas noites os amanheceres

dos muitos escondidos.

Quantos no futuro hão de haver?

Quantos mistérios tem o tempo

nos silêncios perigosos,

presos, sem pensamentos?

Quem se abriga nos olhos do céu

e cego, gira, gira o carrossel?

Ah, futuro! Por que de ti nada sei?

Qual é o tempo que me usas

e serves à vida - tua musa -

com a coroa de rei?

Canoas, fevereiro de 2010/RS

Eliane Triska
Enviado por Eliane Triska em 03/02/2010
Reeditado em 01/03/2010
Código do texto: T2067929
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