Retrato de nossa gente
Retrato de nossa gente
Um sorriso cheio de graça
Com malicia e com prazer
Passeava pela praça
Contemplando o anoitecer
Sem direção caminhando
Procurando um outro igual
Fixando e observando
Cada um e cada qual
Anotando e avaliando
A expressão de cada um
Foi notando e lastimando
Não encontrara nenhum
E o seu quinda era belo
Sem vergonha e sem pudor
Foi ficando amarelo
De pavor, de terror
Um sorriso já sem graça
E cada vez mais diferente
Encontrava pela praça
O retrato de nossa gente