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É a vida, ávida menina
Ouvida entre ecos, pelos becos
botecos...
Rumando sem direção
Remando na contramão
Ruminando o duro pão
Rumoreja feito a fonte
Remaneja suas dores
É a vida, triste senhora
Sem hora de findar
Fundar seus alicerces
Afundar em seus mangues
Arregaçar as mangas
Ir à luta, vencer batalhas
Vender mortalhas
Vem ser o rei do rio, da rua...
É a vida um verso, uma rima
Universo um reverso da moeda
Moída, estilhaçada, fragmentada
É a vida, avenida larga e iluminada