Reflexão
Eu me olho no espelho e pergunto: Quem eu sou? O que faço aqui?
Não posso e não consigo mais criar nada e nem ajudar ninguém...
Vivo relembrando o ontem... eu amo o amor, mas as pessoas se amam cada vez menos.
Sei que não sou um Deus e que não tenho o poder de mudar tudo sozinho, porém tento fazer o meu melhor, mesmo me sentindo impotente em certas situações.
Eu me olho no espelho e pergunto: Por que eu nasci, se sou como uma canção que ninguém cantará?
Então em meu íntimo surge uma voz que diz: Você é um injusto... olhe para o lado e verá pessoas cobertas por chagas e jornais.
Se você parasse e escutasse o mundo ao menos uma vez, entenderia que o barulho da chuva silencia o som do pranto das crianças famintas.
Percebo que com a minha voz, com palavras de carinho eu posso criar a vida.
Compreendo que não posso viver sem meu passado, que meu viver é bonito, mesmo sem eu ter perguntado os porquês... e que toda canção servirá sempre que alguém a cantar.
Devemos viver como se nunca fossemos morrer... devemos viver para depois entender o inesperado.