VISLUMBRE

De forma alguma sofra tanto

As nuvens se dissipam

Como por encanto

Estão os anjos cantando aleluias

Sobre ti reluzem as estrelas

E tua alma se renova

Se acalma

Ai, fosse possível o mundo ser sempre belo

Fosse permitido tomar no cálice

O licor que anelo

Mas o que dói sem parar

O que machuca a não mais poder

É o vislumbre

E depois a certeza

Recolherei a brilhante poeira das estrelas

Sem em nada pensar

Sem absolutamente saber