Assim pergunta o poeta:
- “Será possível, um triunfo de amor?”
E, como a magia do amor, é rima, para àqueles que possuem a alma inquieta quando se fala de amor, e ele mesmo responde:
- “Sim, mas ele não se encontra no final do caminho. Ele se encontra no meio do caminho, não na partida, não na chegada, mas na sua travessia.”

Não se alcança o ouro, se não se passar pela prata...
Que nunca se esqueçam do começo,
E, que nunca esperem o fim...
Importem-se com a travessia...
Travessia que é uma contínua busca da luz das estrelas nos olhos de quem ama...
Travessia que é entrega,
Que é partilha,
Que é cumplicidade,
Que é companheirismo...

Ainda que, nem todos os caminhos sejam ladrilhados por cristais, porcelanas, prata ou ouro...
Ainda que, nessa travessia nem todos os mares sejam floridos e cor de rosas...
Ainda que, mesmo o percurso traçado a dois não possa ser cumprido...
A dois, sempre a dois continuem a retirar as pedras do caminho...
A dois, se apaixonem, por outras flores e por outras cores...
E a dois, busquem atalhos...
ziza Silvestre
Enviado por ziza Silvestre em 05/08/2006
Reeditado em 05/08/2006
Código do texto: T209942
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.