NOITE DA ALMA

Glaciais enxurradas levaram de meus olhos

o brilho sonolento e lágrimas ardentes.

Arrancaram sonhos em mim guardados,

canções de cores e festivais de amores.

Apenas repousando no baú das coisas velhas

a lembrança fugidia de teus passos.

E mesmo que tal jamais se faça:

chamarei por teu nome enquanto é noite.

José Luongo da Silveira
Enviado por José Luongo da Silveira em 06/08/2006
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