VÔO ROMÂNTICO

Éramos dois fugitivos,

sem os limites do tempo,

nem o conformismo dos crentes.

Éramos dois fugitivos,

que de repente,

esqueceram as distâncias,

profanando santuários

num bailado de formas.

E a noite sem regresso

apagou para sempre

o vôo de maio.

José Luongo da Silveira
Enviado por José Luongo da Silveira em 07/08/2006
Código do texto: T210791