DESPEDIDA

E quando eu morrer...

Não quero lágrimas nem flores

Cantem com minha alma

E dancem todos freneticamente

Ao som do “Bolero de Ravel”

E quando eu morrer...

Sepultem-me posto tombado no infinito

Assim, bem fundo repousara,

Póstumas recordações de que vivi

Cessará em silêncio o meu coração

Não quero lamentos nem elites

Quero o estrépito “Bolero de Ravel”

Do mais alto... Sem fim

Estarei assistindo o último ato,

Minha lúdica fantasia!

No ato derradeiro,

Da minha canção... Dançarei

O ritmo, as batidas do teu coração!

Juares Moraes
Enviado por Juares Moraes em 27/02/2010
Reeditado em 27/02/2010
Código do texto: T2110217
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