DESPEDIDA
E quando eu morrer...
Não quero lágrimas nem flores
Cantem com minha alma
E dancem todos freneticamente
Ao som do “Bolero de Ravel”
E quando eu morrer...
Sepultem-me posto tombado no infinito
Assim, bem fundo repousara,
Póstumas recordações de que vivi
Cessará em silêncio o meu coração
Não quero lamentos nem elites
Quero o estrépito “Bolero de Ravel”
Do mais alto... Sem fim
Estarei assistindo o último ato,
Minha lúdica fantasia!
No ato derradeiro,
Da minha canção... Dançarei
O ritmo, as batidas do teu coração!