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Diamante...

Sou pedra bruta, tosca, endurecida
Pronta para ser debulhada, recortada
Lapidada em sua dor, ilusão, solidão
A busca da vida, doçura, compreensão.

Me entrego, me liberto, emociono
Me deixo conduzir por suas mãos,
Mágicas do estado bruto a modificar
A espera da dor, suportar e sonhar.

Livre! Permaneço a parir as arestas
Nas pontas recortadas o pensamento
Voando aos caminhos da vida desejada
Entraves do diamante em levitação.

Sou pedra, brilho para encantar
Sou forte como jóia rara ao coração
Na essência da vida, a introspecção
Da dor trago a beleza pós lapidação!