SOMENTE A MEMÓRIA

SOMENTE A MEMÓRIA

MOR

Memória não sente fadiga

Logo num rápido buscar.

Do que nela tudo já abriga

É fácil de localizar.

Do impulso da pergunta

De uma química elétrica.

Que logo ela assunta

A dita memória desperta.

Desta humana capacidade

Nem é logo aproveitada.

Sem a muita sagacidade

A história é rejeitada.

Se não ficar logo registrada

Esta bela memória.

Com a morte será apagada

Morrerá a história.

São José/SC, 28 de fevereiro de 2010.

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Asor
Enviado por Asor em 28/02/2010
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