SOMENTE A MEMÓRIA
SOMENTE A MEMÓRIA
MOR
Memória não sente fadiga
Logo num rápido buscar.
Do que nela tudo já abriga
É fácil de localizar.
Do impulso da pergunta
De uma química elétrica.
Que logo ela assunta
A dita memória desperta.
Desta humana capacidade
Nem é logo aproveitada.
Sem a muita sagacidade
A história é rejeitada.
Se não ficar logo registrada
Esta bela memória.
Com a morte será apagada
Morrerá a história.
São José/SC, 28 de fevereiro de 2010.
mosnyoiram@mail.com
www.mario.poetasadvogados.com.br
www.poetasadvogados.com.br