Desabafo


Que faço a este vazio,
que em mim impera?
Onde encontro as cores,
Do Prisma Solar?

Com descubro a estrada,
para a Primavera
Como abafo, 
esta minh'ansia de amar?

Questões que me imponho,
Sem argumento,
Não encontro a solução,
Para o meu enigma.
Preambulo,

Nesta desorientação jacente,
Flutuando sempre, inconstante
E indigna!

Sórdidas lágrimas secas, 
Obsoletos suspiros,
Que não exalo!

Partidas, que não têm metas
Pensamentos e dores, 
que não falo!

Num ziguezague, que nego
Em transformar rectilíneo,
A uma auto-piedade, me apego,
Vivo sempre, em desalinho!!

Aguarela Matizada
Enviado por Aguarela Matizada em 08/08/2006
Reeditado em 25/05/2010
Código do texto: T212024
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