COMPLETAMENTE
O brasão do hospital anuncia:
Dedos indescruzáveis sobre o ex-coração,
Velas,
Flores,
Oração!
O último parágrafo ratifica:
Orifícios cheios de algodão,
Negrume,
Silêncio,
Putrefação!
Tal notícia transtorna
Os que adubam a carne
Coexistente ao homem.
Estes preferem o pré-vida,
Estado sem desgosto;
Aspiram morfina
Para esconder o rosto.
Nada de superstição,
Metafísica ou adivinhação.
Se o homem fosse,
Seria narrativa.
Lembrança. Projeção.
Mas ele não é, está.
Esteve. Estará.
Ai. Aqui. Acolá.
Sim, não,
Talvez...
Sempre, nunca,
De quando em vez...
Eu quero a placenta do mundo!
O último suspiro...
Satisfação!
Meu eu está por se completar.