voz
passa, trespassa a aura da fala em brisa
e o tempo é mínimo, pouco
em meio aos anseios à anatomia do ouvir;
ais e sais, trafego sibilante, vergado e assaz
fábrica de sorrisos entretida de palavras
que escoa para o rio, de cá, inquieto
ressuma ao vazio dos lábios inanes
fluente e inquieto sorriso:
doutro lado, à luz da euforia
a voz que festa esta escrita
altissonante e transparente,
verbo de sulco, sonoridade
cicia entre sílabas e pausas:
tessitura!