retrato
O pranto secou! E os meus olhos estão limpos mais uma vez
O rosto assim magro e a boca calada de timidez
As mãos paradas estão agora a entrançar o fino cabelo castanho
Tentei mudar meu retrato e consegui, apenas torna-lo estranho
Lá fora me revelo em um sorriso que se edifica
No quarto me interrogo no espelho e já não sei o que significa
Em um instante permaneço em outro desmorono
Não consigo me encontrar eu filha do carbono