Marinheiro

A cada tic do relógio

O tac do coração descompassa,

A ansiedade só para,

Quando rápido o tempo passa.

Entre as ondas quase infinitas,

A incerteza do horizonte certo.

Diante o homem forte do mar

Que é derrubado pelo adeus do amar.

Suas ilhas já foram paraísos,

Mas o seu desejo é que horas passem depressa...

Agora, esses seus refúgios para suas dores

Só fazem arder o desejo da pressa...

A calmaria conforta sua alma

Que ainda arde em esperança.

Querendo que a tristeza, seja levada longe pelas ondas

E tragam, como recompensa, sua amada...criança!

Denilson Neves Rampin
Enviado por Denilson Neves Rampin em 11/03/2010
Reeditado em 11/03/2010
Código do texto: T2133594
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