Marinheiro
A cada tic do relógio
O tac do coração descompassa,
A ansiedade só para,
Quando rápido o tempo passa.
Entre as ondas quase infinitas,
A incerteza do horizonte certo.
Diante o homem forte do mar
Que é derrubado pelo adeus do amar.
Suas ilhas já foram paraísos,
Mas o seu desejo é que horas passem depressa...
Agora, esses seus refúgios para suas dores
Só fazem arder o desejo da pressa...
A calmaria conforta sua alma
Que ainda arde em esperança.
Querendo que a tristeza, seja levada longe pelas ondas
E tragam, como recompensa, sua amada...criança!