NOVAS MANCHETES

Tortas e tontas grafias no branco papel,

que aos poucos se tinge de sangue e fel,

relatam cruéis e trágicos filmes,

da cena diária de horrores e dores,

que cruzam todos estes caminhos,

que se plantam, aos nossos olhos...

As cruzes pesadas que doem no peito,

retratam o absurdo e ainda sem jeito

recordo aflito, o fim do conflito,

na esperança de paz, que ouso e reflito,

notícias de fé que quero ter como abrigo,

Renovando a alma humana que implora,

ao amor que floresça, depois e agora,

nos corações de seres humanos,

nos vazios deixados, nos vãos da história,

cobrindo os erros e todos os enganos,

levando a glória e ao esplendor da vitória.

Nice Aranha