ilha
Varre, vá rindo...
que sua maquilagem solta
vira poeira morta,
entre nós.
Pequenos gestos, restos
Seus lábios azuis.
O que era kama
cruz se ficando me,
amor-teceu me, no chão.
Em disalento frio,
esquecimento.
E carregando, levando
um vento de adeus acenou.
De mal querer, adormeci, sonhei
... e chorei palavras, trovão!
Goteiras pingavam
se explodiam em violentas
quedas deslizantes no rosto.
Lagos de água morna, formaram-se.
No meio
encolhido
me fiz ilha.