primavera...

primavera...

...e o hálito do vento

já não é o que era...

no astro da respiração,

o azul intenso,

o despertar,

a cor do dia imenso...

primavera...

...nos dedos periféricos do futuro,

a flor que há-de ser fruto

e o outono colherá,

rico, sumarento, maduro...

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ao dia mundial da poesia, à primavera que, agora, em Portugal, rompe as amarras do inverno - eventos da vida que se renovam no amanhã.

para ambos, este poema, um poema que deve ser pensado no seu amplo sentido.

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contra o habitual, uma dedicatória especial às amigas

Licete Sequeira e Glória Reino

por darem voz e apoio aos sentimentos que escrevo

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com muita amizade à Leila Marinho Lage

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