A DIFÍCIL ARTE DE AMAR...

A DIFÍCIL ARTE DE AMAR...

Amor

Amar

Amar, amar

Amar, mas quem?

Amar, quem sabe?

Amar, como posso?

Amar, quem é meu, “eu”?

Amar, quem é minha essência?

Amar, sou parte do fruto proibido?

Amar, outrora fui sábio, hoje não mais?

Amar, quem posso, hei de condenar tudo?

Amar, aquele mar que não me traz mais nada?

Amar, Fui à última flor do láscio, a que amou?

Amar, não posso, o acaso me lembra não sou “eu”?

Faço e refaço, mas meus desejos não me deixam.

Sou acaso mais uma criança quem chora por isso?

Sou digno de receber tal dom, daqueles imortais?

Que choram seu acaso, nem tampouco, amam?

Amar, amar, que é o amor, amar sem sentir.

Amar sem o ego do domínio, difícil, mas...

Hei de pedir ao Olimpo essa arte, que não

É-me licita sem permissão em dizer, sem

Jamais ter amado. Que foi a arte mais tenra

E duradoura. As marcas deixaram suas

Lembranças...

MARCO ANTÔNIO DE LARA MENDES.

EXCALIBUR
Enviado por EXCALIBUR em 25/03/2010
Reeditado em 25/03/2010
Código do texto: T2157972
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