FUGA FANTÁSTICA

FUGA FANTÁSTICA

MOR

Forças governistas

Numa batalha de antanho.

Tenta prender Anita

Nos campos de Curitibanos.

Que procurava Garibaldi

Entre os mortos daquela luta.

Na fazenda da Mortandade

Não o encontrando rouba.

Um belo corso branco

Mesmo sem arreios.

Foge em disparada

Até chegar ao rio Canoas.

Que no dia estava cheio

Devido a grandes chuvas.

Mas passa o grandioso rio

Recebe apoio na casa.

Na casa do balseiro

Dorme e sua roupa seca.

Cedo rompe o braseiro

Toma um café na caneca.

Segue em direção a Lages

E lá encontra seu amado.

O grande Garibaldi

Em barraca acampada.

Sela uma grande fuga

Das mãos dos governistas.

Mesmo abaixo de chuva

Sem deixar qualquer pista.

São José/SC, 26 de março de 2010.

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Asor
Enviado por Asor em 26/03/2010
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