Pradarias...

Lembro-me de quando o vi pela primeira vez... Olhos e bocas...
Rios e falas... Dizeres... Dialetos... Água!
Cada ligação de campos... Vários são os tamanhos das coisas...
Uma caixa grande engloba grandes fardos...  Mas, é frágil.
Os prados do meu sonho... O caminhar pelos caminhos do trigo verde...
Tombar em vento forte...
Meus lugares... Minhas façanhas... Os campos... Meu chão.
O estado de sentir e desejar que o outro fique bem... Sem violentar-se em mar aberto...
As pradarias reunem várias lágrimas... Faces... Belo retrato que recorto e guardo para sempre... Não existe nada falho.
Amar os campos que criei em mim... Ninguém tira isso, com palavras cruas... Duras...
Perder-me-ia... Nunca se entende o quanto os campos são felizes... Mesmo que eu não exista...
Um minuto era o que restava... Agora, vou.


23:29