Inocência

Minha pele morena

Põe nos olhos o brilhar

De forma serena

Põe doce o amar

Palavras tão frias

Que queimam ao tocar

Meu olhar diabólico

E tristeza angelical

De um jeito bucólico

Torno-te chacal

Sedento e faminto

Põe-se a cegar

Tão indefesa, tão meiga

Ponho-lhe a duvidar

Sou uma inocente vampira

Nos corações a vagar

Uma guerreira, uma deusa

Um demônio, ou um anjo?

Cada canto, um conto

Cada verso, um pranto

Estro de Mulher
Enviado por Estro de Mulher em 15/08/2006
Reeditado em 16/08/2006
Código do texto: T216727