Inocência
Minha pele morena
Põe nos olhos o brilhar
De forma serena
Põe doce o amar
Palavras tão frias
Que queimam ao tocar
Meu olhar diabólico
E tristeza angelical
De um jeito bucólico
Torno-te chacal
Sedento e faminto
Põe-se a cegar
Tão indefesa, tão meiga
Ponho-lhe a duvidar
Sou uma inocente vampira
Nos corações a vagar
Uma guerreira, uma deusa
Um demônio, ou um anjo?
Cada canto, um conto
Cada verso, um pranto