O PRIMEIRO AMOR

Quisera ver-me derramado numa canção

que andejante vem pairar eu teus ouvidos.

Quisera ser o amor, a compreensão

a inebriar-te a alma e o sentidos.

Quisera ser para ti todo amizade e doação,

mas como, se nem somos conhecidos?

e talvez entre nós não haja um leve aperto de mão

que testemunhe um dia esses pedidos.

Contudo, somos iguais, somos irmãos,

do mesmo ser somos possuídos,

que irmanando nos vão na criação

e nos fazem na distância unidos.

José Luongo da Silveira
Enviado por José Luongo da Silveira em 15/08/2006
Código do texto: T216825