Coração inconstante...
Dentro de cada olhar, um silêncio, uma voz complacente
A cada sorriso forçado, suspiro abafado... silêncio doce.
Como a volúpia de cada instante sob a névoa de julho...
As memórias que mais falam, até parecem estar contentes.
Livrar-me de toda mágoa, não é tão fácil quanto escrever
Quanto poetar enquando quase durmo... aqui... algo reclama,
São as idéias... e elas não param... um trânsito de se temer,
Dói, mas também as vezes me dá força... queima como chama.
Exatamente. A chama. A mesma que consome, mas ateia,
A mesma que me acaba, essa mesma chama de incêndeia!
Sinto dentro como uma canção adolescente... incrivel!
Repito e não me canso, logo, já não suporto mais nada...
Não apóio inconstâncias... mas como ser constante?
Num universo em que sinto algo novo a cada instante?