Sonhos de um barquinho...

Indo ao encontro do horizonte, em pleno mar,

Colado qual figura no papel

Lá vai o meu barquinho a navegar

Querendo velejar em pleno céu.

Parece impossível, mas, olhando,

O vasto horizonte, fim da linha,

Já posso ver as velas flutuando,

Nas nuvens que deslizam à tardinha.

Meu barco quer destino de gaivota

Que vive o privilégio mais divino

Que tem o céu e o mar por sua rota

E brinca pelos dois, feito menino.

Ah! Quisera eu, ter tal presente,

E me espalhar assim pelo infinito,

Seria a minha vida a cada instante,

Dos sonhos, o legado mais bonito.