Solitude

Os dias negros

Assombram a alma

O mesmo gelo

Das noites amargas

Eu vou correndo

E me desafio

Vivendo cada dia

A vida por um fio

Sem culpa ou medo

Vou me testando

A cada passo desenfreado

A mesma dor, o mesmo sangue

E as suas preces

Que me adornam

Ferem meu âmago

Faz tanta falta aqui

Longe, tão longe

... Não me deixe no escuro

Me abrace, me dê a mão

Eu não quero esse mundo

Não pago esse preço