AUSENCIA
Figurante lascivo
De um paradoxal amor
Fui o seu lenitivo
Transcrito na minha dor
Acoplado ao desengano
Da minha periferia
O sorriso maquiando
As lagrimas que já se via
Essa boca não beijada
Por um verdadeiro amor
É como o fim de uma estrada
O cansaço, a madrugada
A devolução de uma dor
A plataforma da carência
Que transpõe a ilusão
É a mascara da decência
Que transmuta a aparência
Sombreando a solidão!