DOCE MISTURA

Abra seus olhos e veja os vãos

Que nossa relação mantém.

Alguém beijou sua boca como meu poema?

Que versos tocaram seu corpo como minhas mãos?

Troca meus versos pelo de alguém,

O calor do meu poema que seu corpo sufocava.

Acostumou-se tanto com o sussurro tumular,

Que despreza o que dizia que gostava,

É loucura, loucura deixar de amar.

Meu verso se faz na sua doçura infinita

Grita numa procura, incoerente procura

Do que minha lembrança ainda fita.

Queria você eternamente pura.

SSABA 12/4/2010

Walter BRios
Enviado por Walter BRios em 12/04/2010
Código do texto: T2192082
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