Sonhos
os meus sonhos são banais:
uma queda fulgurante,
um voo sublime sobre a planíce virgem
ou a finalização da reticência de um poema
ou sempre um prolongar de uma acção vista na acção do dia experimentado
tudo porque sou a pedra,
o monte imóvel ao vento,
mirante da acção externa.
e Deus faz concluír....
à noite, na cobardia do meu sono
os inocentes nascem do sonho...