Sonhos

os meus sonhos são banais:

uma queda fulgurante,

um voo sublime sobre a planíce virgem

ou a finalização da reticência de um poema

ou sempre um prolongar de uma acção vista na acção do dia experimentado

tudo porque sou a pedra,

o monte imóvel ao vento,

mirante da acção externa.

e Deus faz concluír....

à noite, na cobardia do meu sono

os inocentes nascem do sonho...

Constantino Mendes Alves
Enviado por Constantino Mendes Alves em 19/08/2006
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