Cotidiano.
Meus olhos te buscam
na gruta do mundo,
no meio de gente,
em um mundo descrente.
Na luta diária,
da classe operária,
da nova senzala,
do novo senhor.
Te quero, te choro,
teu riso, teu colo,
loucura somente
de febre de amor.
Cruzamos dormentes,
um chega, outro vai,
no paralelo das linhas,
encontros, jamais...