DAS COISAS DE GAIA
Quando a velha Terra
Chacoalha a sua crina
Seus piolhos inconscientes não sabem nadar.
Nada sabem das coisas das profundezas
Os superficiais
Animais que perderam o senso.
Hospedeiros da crosta
Matam-se mutuamente, constantemente,
Perversamente matam-se.
Erigem pústulas brancas, concretas, gigantes,
Que transvestem-se com luzes
Para enganar astronautas
Civilização espúria, da política torpe,
Das mentes insanas que ilhada em tragédia
Bebem do sangue dos seus por conta do poder.
Discursam fácil no palco azul,
Cobram usura, espalham misérias e depois soldados,
Por conta do que justifica seu ideário.
Hábeis políticos da coisa torpe
Submetem a massa amorfa dos seus iguais
Ao domínio de mortos.
Mistura das massas banca e preta, clara e escura,
Poucos se elevam, muitos submergem
Quase todos inconscientes acreditam em fantasias.
Querem saber do quê?
Do bramido do mar?
Do giro da Terra?
Do pólo norte?
Do pólo sul?
Do Sol?
Do sal?
Do H?
Do C?
Do O?
Oh, dó,
Se não sabem de si.