DAS COISAS DE GAIA

Quando a velha Terra

Chacoalha a sua crina

Seus piolhos inconscientes não sabem nadar.

Nada sabem das coisas das profundezas

Os superficiais

Animais que perderam o senso.

Hospedeiros da crosta

Matam-se mutuamente, constantemente,

Perversamente matam-se.

Erigem pústulas brancas, concretas, gigantes,

Que transvestem-se com luzes

Para enganar astronautas

Civilização espúria, da política torpe,

Das mentes insanas que ilhada em tragédia

Bebem do sangue dos seus por conta do poder.

Discursam fácil no palco azul,

Cobram usura, espalham misérias e depois soldados,

Por conta do que justifica seu ideário.

Hábeis políticos da coisa torpe

Submetem a massa amorfa dos seus iguais

Ao domínio de mortos.

Mistura das massas banca e preta, clara e escura,

Poucos se elevam, muitos submergem

Quase todos inconscientes acreditam em fantasias.

Querem saber do quê?

Do bramido do mar?

Do giro da Terra?

Do pólo norte?

Do pólo sul?

Do Sol?

Do sal?

Do H?

Do C?

Do O?

Oh, dó,

Se não sabem de si.

Chico Steffanello
Enviado por Chico Steffanello em 23/01/2005
Reeditado em 23/09/2006
Código do texto: T2223
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