VENDO A VIDA PASSAR... PELA A JANELA
Olho pela a janela
Vejo as paisagens... As pessoas
A vida parece bela e clara
E eu aqui...
Nessa insipidez
De meu quarto
Inerte... Nesse marasmo
Prostrada e enfraquecida
Com meus descontentamentos
Da nudez de minha vida
Preciso...
Abrir a porta
De meu coração
Sair dessa prisão
No qual me coloquei...
Fiz da solidão
Minha companheira
Por covardia... talvez
Devo esquecer
Afastar...
Toda essa fantasmagoria
Dar sentido a minha existência
Não posso ver a vida passar
Simplesmente de minha janela
Ao invés de pintá-la...
Numa moldura imaginária
Melhor será... Ir vive-la
Ser facciosa
Ter um espírito de aventureira
Experimentar novas emoções
Sem temer conseqüências
Ser meio insana... Que importa
É preciso mudar, errar... Tentar
Fazer diferente!