Hora dos amantes

Hora dos amantes

Em meio aos sonhos, o desejo

Busca a realização

Na ânsia de se esgotar...

Bocas se perdem no beijo

No fogo em que arde a paixão

No gosto suave de amar

Aos poucos vem a loucura

À procura dos sentidos

Dominando a ansiedade

Numa explosão de ternura

Ambos se sentem perdidos

Tocando a eternidade.

Os corpos se movimentam

Como louca sintonia

Feito uma dança imortal

Os corações se alimentam

Do impulso da energia

Que é própria e natural

Assim atravessam a madrugada

Entregues ao louco prazer

Como a se embebedar

Duas almas de mãos dadas

Dois corações a bater

Dois corpos a se completar

Unem fronteiras e espaço

Celebram a conexão

Do que era individualidade

O mundo se resume no abraço

Que provoca a explosão

Até a saciedade...

Entregam-se inebriados

Ao mundo das sensações

Isentos de culpa ou pudor

Amantes cumpliciados

Ardendo em suas paixões

No doido jogo do amor...

Priscila de Loureiro Coelho

Consultora de Desenvolvimento de Pessoas

Priscila de Loureiro Coelho
Enviado por Priscila de Loureiro Coelho em 23/01/2005
Código do texto: T2241