DUQUE , TERNO e BARRA

DUQUE , TERNO e BARRA

FLAVIO MPINTO

“Pai, quem é aquele senhor ?”

“É o Duque, meu filho.”

E lá passava carruagem na direção do Paço Imperial

Chega o dia do velho Duque.

Os problemas o esperavam

Só assim lembravam dele

Mas que coisa é essa

De lembrar somente naqueles dias?

Por que não o ano inteiro?

E lá ia o velho Duque.

Não reclamava

Ia firme como um jacarandá.

E com ações e atitudes exemplares

Aos poucos debelava os males.

E de lá retornava com os problemas resolvidos

Com vencedores e vencidos

Todos abraçados no mesmo ideal.

Era sempre assim.

Nada mais do que mais uma missão cumprida

Mais uma jornada em prol da Pátria amada

Que não merecia menos

do que sua espada justa, decisiva, bondosa.

E lá vinham eles atacá-lo

E o Duque só exclamava e não reclamava.

- Quanta miséria!

Mas nada pedia nem reconhecimento

E em nenhum momento

Parecia sentir o desconforto da ingratidão

Mas prosseguia firme

Imperturbável

Inatacável

Altivo

E até hoje vivo

na memória dos brasileiros de bem.

Luis Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias

O Condestável do Império

Figura impoluta da consolidação da nacionalidade.

O pacificador

Um brasileiro exemplar.

Salve 25 de agosto.