METONÍMIA ( a ti poetisa...)

Que poeta será este, tão insensível,

que não se comove, não se faz visível,

Não se curva aos versos d!alma pura ?

Que poeta será este que não confessa

à doce poetisa a emoção imensa dessa

ode linda, prenhe de sonhos e ternura?

Se o ingrato vate não sente a magia dos instantes,

se não lhe corre nas veias o sangue dos amantes,

a essência de tuas liras -ah!- jamais haverá de entendê-las!

Pois que tu sim, digo-te, Fada da sensibilidade,

és em verso, em prosa e em deidade,

toda a metonímia da poesia das estrelas!

Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 24/08/2006
Reeditado em 24/08/2006
Código do texto: T224553
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